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agosto 2021

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JORNAL DA UNEAFRO BRASIL

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NÚMERO 21 | JULHO DE 2021

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Em Brasília, Coalizão Negra lança campanha “Reforma Racista Não”, faz ato na Câmara e reuniões com deputados, senadores e ministros do STF

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A toque de caixa, a reforma do sistema eleitoral tramita na Câmara Federal, sem participação popular e pode limitar ainda mais a já restrita democracia representativa no Brasil. A sessão convocada às pressas pela comissão especial sobre a PEC 125/11 da reforma eleitoral foi até o início da madrugada desta terça-feira, dia 04/08, quando foi encerrada sem uma definição. A pressão da sociedade civil e da opinião pública surtiu efeito em parte dos deputados inicialmente aliados da deputada Renata Abreu (Podemos/SP), que propõe a mudança do regime eleitoral para o chamado “distritão”. Com receio de não ter maioria na comissão, há riscos de a proposta seguir direto para o Plenário, onde a correlação de forças é desfavorável aos que se opõem à proposta.

 

Durante toda a quarta-feira (4) e quinta-feira (5), uma comitiva da Coalizão Negra Por Direitos, articulação nacional que agrega mais de 250 organizações do movimento negro brasileiro, circulou nos corredores das casas legislativas, em Brasília, dialogou com líderes partidários e promoveu um ato aberto à imprensa no Salão Verde da Câmara dos Deputados, marcando o lançamento da campanha “Reforma Racista Não”. A campanha destaca, dentre as propostas de agenda mínima, oposição ao distritão e exigência de que sejam incluídas na pauta da reforma eleitoral a distribuição proporcional de recursos para candidaturas negras, bem como suas reservas, seguindo a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Tais decisões foram resultado da consulta pública realizada pela deputada Benedita da Silva (PT/RJ), em 2020.

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Após o ato, o grupo se reuniu com o vice-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Marcelo Ramos (PL/AM), que declarou sua oposição à proposta do distritão e seu apoio a alterações que possam vir a garantir maior diversidade e participação popular nos processos eleitorais.

“Neste momento, a vinda da Coalizão Negra para Brasília, com representação de diferentes estados brasileiros, para nós, tem um sentido tão potente quanto foi fazer a Bancada Negra Constituinte, em 1986. São 40 anos de uma batalha para alterar a representação política, com a afirmação da justiça racial e de gênero. A reforma política só será para valer com essa paridade, com garantia de presença e mecanismos institucionais para a população negra”, aponta Vilma Reis, defensora de direitos humanos do Coletivo Mahin da Bahia e integrante da Coalizão Negra Por Direitos.

 A comitiva esteve também com a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT/PR); com o líder da bancada petista, Elvino Bohn Gass (PT/RS); com a liderança do PCdoB, deputado Orlando Silva (PCdoB/SP); com o vice-líder do PSB, deputado Bira do Pindaré (PSB/MA) e com a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (PSOL/RJ). Os representantes da Coalizão Negra realizaram ainda diálogo com a relatora da proposta da PEC de Reforma Eleitoral, deputada Renata Abreu (PODEMOS/SP), e com o presidente da Comissão que discute o Novo Código Eleitoral, Jhonatan de Jesus (Republicanos/RR).

 “A reforma eleitoral defendida pelo chamado ‘centrão’  joga uma pá de cal em qualquer possibilidade de renovação e de eleição de segmentos populares da sociedade aos espaços parlamentares. É inaceitável que os deputados legislem para seus próprios interesses e que o congresso levante um muro ainda maior para impedir o povo negro de chegar ao parlamento. Não vamos aceitar! Vamos lutar até o fim contra essa reforma racista!”, afirma Douglas Belchior, historiador, fundador da Uneafro Brasil e militante da Coalizão Negra.

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Da Câmara ao Senado

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No Senado Federal, o grupo foi recebido pelos senadores Renan Calheiros (MDB/AL) e Randolfe Rodrigues (REDE/AP), para falar das mudanças no sistema eleitoral e aprofundar o debate sobre a participação da população negra na política. A necessidade de estabelecer políticas de equidade com recorte racial e de gênero para o financiamento de campanhas foi um dos temas abordados.

No diálogo com Renan, foi colocada a importância do Senado em atuar na resistência a quaisquer propostas que restrinjam a participação negra nos processos eleitorais e que possam ser aprovadas pela Câmara, onde os setores ultraconservadores e bolsonaristas são mais fortes.

Destacou-se também a importância de que as vítimas diretas do genocídio cometido por Bolsonaro na condução da pandemia tenham espaço nos relatos colhidos pela CPI da Covid-19, da qual Renan Calheiros é relator.

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Diálogos no STF sobre uma agenda eleitoral que enfrente o racismo

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A urgência de estabelecer uma agenda eleitoral que combata o racismo, visando a ampliação de direitos da população negra no país, foi o tema da conversa da comitiva da Coalizão Negra com o presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, e com o ministro do STF, Gilmar Mendes, nesta terça-feira, 03/08. Foi destacada a importância da decisão das duas instâncias em garantir a distribuição proporcional de recursos para candidaturas negras. Os ministros defendem que as reformas em andamento promovam a ampliação da participação política e não a restrição da renovação e do acesso dos setores populares da sociedade aos espaços parlamentares.

 Para Sheila de Carvalho, advogada da Coalizão Negra por Direitos, “o STF e o TSE tiveram um papel decisivo nas eleições de 2020 para aumentar a representatividade de negros e negras nas eleições municipais. Em um momento que resistimos à barbárie das mudanças anunciadas na reforma eleitoral, é muito importante que os tribunais reconheçam que essa representatividade é fundamental para o pleno exercício da democracia e da cidadania de brasileiros e brasileiras”.

 A fome também foi tema da conversa com os senadores. Mais de 116 milhões de brasileiros e brasileiras não têm acesso pleno e permanente a alimentos. Dessas pessoas, 19 milhões estão em situação de insegurança alimentar grave, isto é, passando fome. Os dados são do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, que foi realizado em 2.180 domicílios nas cinco regiões do país, em áreas urbanas e rurais, entre 5 e 24 de dezembro de 2020.

A Coalizão Negra é a organizadora da campanha de arrecadação de fundos para o combate à fome, à miséria e à violência na pandemia chamada “Tem Gente com Fome” e, por isso, traz a temática ao centro do debate. Inspirada no poema de Solano Trindade, a campanha foi lançada em março de 2021 e mapeou 222.985 famílias em situação de vulnerabilidade, precisando de comida e mantimentos básicos. Até o momento, foram arrecadados R$ 16 milhões que se transformaram em cestas básicas, alimentos orgânicos e kits de higiene e limpeza para milhares de pessoas. Mas é preciso atender muito mais gente, trabalho de grande proporção que só pode ser realizado com a máquina do Estado.

Por isso, uma amicus curiae, permissão para que uma organização ou entidade seja fonte de informação para uma decisão judicial, sobre os riscos da fome no país foi discutida com os ministros.

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Manifesto 12 de agosto: Dia Mundial da Juventude

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Por: Coletivo de Juventude da Uneafro Brasil

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Se a nossa morte é uma estratégia política das mãos brancas, a nossa estratégia preta é viver.

 O levante jovem, preto, periférico, LGBTQIA+ redesenha novas formas de ser e pertencer.

 Jovem cria do concreto, do barro, da roça, do terreiro, da capoeira, do busão, do trem, o respiro de uma geração.

Não há presente e nem futuro sem a juventude negra.

 

Se a nossa morte é uma estratégia política das mãos brancas, a nossa estratégia preta é viver.

 É preciso proteger a terra fértil, ancestral, forjada pelo movimento negro.

No Brasil, somos cerca de 31 milhões de jovens negros e negras.

 Semeamos a vida na floresta de concreto e aço, contornando a bala, silenciando a fome, driblando a miséria…

Somos alvos de políticas de extermínios. A cada 23 minutos, um dos nossos morre por bala.

 E ainda tem a fome, o cárcere, as drogas, o tráfico, os venenos da vida.

 

Se a nossa morte é uma estratégia política das mãos brancas, a nossa estratégia preta é viver.

 Da ginga, mandinga, do canto, da dança, do morro, da favela, da comunidade, fizemos nossa base. É da nossa história que tiramos a força de seguir adiante.

 Existimos e atuamos por um presente comunitário, sustentável, político, como guardiões do futuro.

 A juventude negra da Uneafro Brasil se compromete com o bem-viver coletivo. É junto que a gente luta. A esperança e o sonho são a nossa vingança.

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Diminuição de verbas do CNPq impossibilita a construção de novos horizontes da pesquisa negra brasileira

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Por: Caio Chagas

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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é uma fundação pública que tem como objetivo viabilizar e integrar a pesquisa acadêmica no Brasil. Criado em 1951, como um órgão privado legislativo, tornou-se a principal agência de fomento do conhecimento no país. Atualmente dentro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Dentre as suas funções, o órgão é responsável também por reunir a Plataforma Lattes, que hospeda currículos e estudos acadêmicos, sendo um instrumento indispensável para o país se tornar protagonista do próprio desenvolvimento tecnológico. O Conselho também abriga a Plataforma Carlos Chagas que realiza chamadas para editais de fomento à pesquisa e pagamento de bolsas.

 Com um repasse que corresponde a 0,03% do orçamento público federal de 2021, a agência de fomento tem tido uma série de problemas, como a queda de seus servidores, interrupções de pesquisas e demissão de funcionários. Para a estudante de Políticas Públicas da UFABC e articuladora política da Uneafro Brasil, o contexto político em que o CNPq se encontra é um reflexo da gestão política do governo federal. “Diversos são os sinais da falta de investimento na pesquisa brasileira, como a queda das plataformas, isso é um reflexo do negacionismo vivido no Brasil, onde a ciência não tem valor. Então, é uma coincidência isso tudo estar acontecendo em uma gestão que nega a ciência?”, questiona.

Em sua pesquisa, Jéssica estuda segurança pública e o genocídio da juventude negra brasileira. Assim como ela, diversos outros pesquisadores necessitam do CNPq para desenvolverem estudos sobre a população negra em todo o país. “As ofertas de bolsas possibilitam que os pesquisadores, principalmente os que não têm dinheiro, consigam estudar no Brasil e fora dele, construindo, assim, novas pedagogias, novos olhares”. Complementando, ela reforçou a crise que se alastra com a queda no repasse de verbas para as universidades públicas no país. “As universidades públicas vêm recebendo inúmeros cortes e, com isso, se tem menos bolsas disponíveis para os alunos, fazendo com que a ciência no país perca espaço. Ação essa que devolve a produção acadêmica para um grupo seleto de pessoas”.

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Queda nos repasses

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A pesquisa brasileira é financiada por diferentes ferramentas de financiamento, que estão ligadas direta ou indiretamente às pastas ministeriais, como o CNPq, a Finep, o Capes, o FNDCT e o BNDES. Existem também as Fundações Estaduais de Amparo (Faps) ligadas aos estados. Com o maior corte desde 2013, o CNPq, hoje, tem o menor orçamento em 21 anos. As reduções de verbas têm gerado prejuízo para gerações de pesquisadores brasileiros. Segundo dados apresentados pelo presidente do CNPq, Evaldo Ferreira Vilela, o orçamento do órgão se encontra em R$ 1,25 bilhão, se dividindo entre o pagamento de salários e encargos trabalhistas que correspondem a R$ 216 milhões de reais; R$ 943 milhões mensais destinados ao custeio de bolsas; R$ 26,5 milhões para o fomento à pesquisa e para as despesas administrativas que incluem a manutenção das plataformas digitais o valor destinado é de R$ 70 milhões.

 Para Thais Santos, cofundadora da Comunidade Cultural Quilombaque, coordenadora de núcleo da Uneafro Brasil e doutoranda em bioenergia pela UNESP, a queda no investimento em ciência é reflexo do descaso do governo atual com o conhecimento. “É essencial ter recurso para arquivar com segurança dados de pesquisadores brasileiros. O incentivo para os pesquisadores não chega nem a 1% do orçamento público. Tem projetos que levam 4 anos, você tem históricos de pesquisadores que levam de 8 a 10 anos para que o desenvolvimento da pesquisa, de fato, aconteça. Então, não é só colocar de volta a plataforma Lattes no ar, mas sim olhar para todas essas demandas de financiamento”, apontou. 

 Segundo o CNPq,  a queima de um dispositivo que controla os servidores de hospedagem das plataformas foi responsável pelo apagão que impossibilitou o acesso nas plataformas Lattes e Carlos Chagas. As duas ferramentas são essenciais para a carreira, desenvolvimento e prestação de contas dos pesquisadores brasileiros. Atualmente, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico apoia 2.201 projetos de pesquisa segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e 84 mil bolsas de estudo. No ano de 2020, 40% da produção acadêmica de todo o país, número menor que em 2015, que correspondia a 44% das pesquisas. Finalizando, Thais reforçou a importância da pesquisa no desenvolvimento do Brasil, “quando você não dá mínimas condições de recursos de novos equipamentos para a pesquisa dessas pessoas, você está cometendo um descaso com o futuro de um país”.

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Pesquisadores negros

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Adriano Sousa, coordenador do Núcleo Ilda Martins da Uneafro e integrante do coletivo de memória CPDOC Guaianás, desenvolve uma pesquisa sobre sujeitos urbanos históricos da região de São Mateus. Graças ao auxílio do CNPq, conseguiu se manter por 2 anos de pesquisa sem grandes dificuldades, “mas essa não é uma realidade da população negra, por falta de verba do governo federal que vem cortando ela sistematicamente e também pela ausência de um programa de cotas”, ressaltou.

 Dados do CNPq mostram que, entre os anos de 2013 e 2017, menos de 30% dos bolsistas se autodeclararam pretos ou pardos. Para Adriano, a importância do órgão para a população negra é grande, mas ressalta que a ausência de cotas da agência de fomento impossibilita a inclusão com igualdade da população negra. “Uma crítica que fizemos é que não há um recorte racial na seleção das vagas. Sabemos que existem algumas universidades federais em que esse sistema de cotas é adotado e que os bolsistas negros conseguem receber tanto a bolsa CNPq quanto a CAPS”.

 “Diversos saberes que nunca tinham estado na universidade, como os saberes indígenas, pretos e quilombolas, hoje, estão aí para fazer uma releitura da história, das ciências sociais, do direito, da medicina, das políticas públicas e de diversas áreas, estão contemplando os saberes das populações pretas e periféricas”, afirmou o coordenador. “Precisa defender o CNPq e cobrar para que ele adote as cotas e tenha mais verbas direcionadas para todes para que ele possa ajudar a fazer a permanência do estudante negro na universidade”, finalizou.

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Mulheres em Luta:

Jeanne Vittor

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Entrevista: Caio Chagas

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“Jee”, como é conhecida pelos alunos, é professora de Geografia do Brasil no Núcleo Virtual da Uneafro Brasil e estudante de Bacharel em Geografia na Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD. Atua como ativista e pesquisadora do racismo ambiental e é diretora de permanência do Diretório Central dos e das Estudantes da UFGD.

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Como você conheceu a Uneafro?

Jee:

Meu processo de introdução na Uneafro se deu através do cursinho Mabel Assis, em Guarulhos, pelo coordenador Maurício D’ Melo. E através das reuniões com o cursinho, eu soube do Núcleo Virtual e vi que era um espaço onde eu poderia desenvolver a minha vontade de atuar na educação popular, mesmo à distância, pois, hoje, vivo no Centro-Oeste. Comecei a atuar no início de 2021.

Como está sendo a sua experiência?

Jee: Para mim, está sendo uma experiência muito gostosa de compartilhar e ser construída, essa relação com os e as alunas é muito acolhedora, sou uma das professoras preferidas deles.

Acredito que essa vontade que tenho vem da minha relação de recém-saída de um cursinho popular, isso, para mim, ainda é muito presente, então, tudo o que eu passei naquela época, hoje, eu tento ensinar a eles. O Núcleo Virtual me deu uma revigorada durante a pandemia.

Como está sendo para você conciliar os estudos, pesquisa acadêmica e aulas no Núcleo?

Jee: Eu tenho visto de maneira positiva, a qualidade das aulas sempre coloco em primeiro lugar. Eu aprendo na Universidade e já encaminho para os e as alunas. Se eu ainda não tive a matéria que vou ensinar, eu vou atrás para aprender e, nesse processo, também me preparo para a Universidade.

O ensino remoto da minha própria graduação, que são 7 disciplinas, e a preparação para o COPENE ocupam uma parte do tempo, mas sempre consigo desenvolver as aulas nos finais de semana.

Acompanho bem de perto a vida dos estudantes, e isso tem sido prioridade para mim por entender a importância de outras Jeannes que vão sair da Uneafro estarem nesse lugar que eu estou hoje.

Qual você acha que é o principal impacto do racismo ambiental na vida da população negra?

Jee: Eu vejo duas questões muito importantes que se relacionam com o racismo ambiental na pandemia, são elas: o desmatamento e a ausência de saneamento básico. O racismo ambiental é uma acentuação do racismo estrutural que a gente já conhece. Então, analisamos o processo de injustiças ambientais e tratamos elas sob uma ótica racializada. Prefiro ainda usar o termo “Racismo Socioambiental”, por também envolver as relações sociais que se perpetuam nessa relação com os espaços.

Desde o ano passado, a gente tem visto o desmatamento que afeta diretamente a vida de pessoas que sobrevivem dos biomas, tanto na questão da moradia, com a desapropriação dos espaços, principalmente dos povos pretos, das periferias, dos quilombos, dos assentamentos; quanto na questão da sua garantia de alimento e renda. Ao serem afastadas, expulsas ou perderem suas terras, essas pessoas não têm, muitas vezes, como sobreviver.

 A segunda questão, que é a do acesso ao saneamento, é uma das principais questões do racismo ambiental. Com a chegada da pandemia, a gente vê de maneira ainda mais preocupante esse sofrimento. Um dos principais cuidados que a gente tem que ter na pandemia é o da higiene, que depende do acesso direto à água. Água que usamos para comer, para lavar as mãos, lavar as roupas, as máscaras, e a gente está falando de uma população que ainda não tem acesso a isso. Ainda hoje, na cidade de São Paulo, existem pessoas que não têm acesso à água potável e à rede de esgoto. Se eu for analisar a cor dessas pessoas, posso te garantir que a maioria são pessoas pretas.

Enquanto pesquisadora acadêmica, como você observa o desmonte feito no Ensino Superior?

Jee: O impacto é semelhante ao racismo ambiental, esse desgoverno fala de descontingenciamento, mas todo mundo sabe que são cortes. Em 2016, a bolsa de pesquisa oferecida era de R$ 400 e, hoje, em 2021, essa bolsa ainda continua sendo de R$ 400. O que me desmotiva é a falta de credibilidade e investimento na ciência. A questão das bolsas é muito complicada, eu não tenho remuneração nenhuma e luto para me manter nela porque sei do impacto que a minha graduação tem enquanto retorno para a sociedade.

Quando a gente pega os 3 pilares da Educação Superior: o ensino, a extensão e a pesquisa, eu cumpro todos esses quesitos. Quando analiso a minha graduação em relação ao ensino, eu estou na cobrança da qualidade do que é ofertado e do cumprimento do calendário na minha Universidade; já na extensão, o retorno que eu entrego para a sociedade é o de passar para frente todos os meus conhecimentos sobre racismo ambiental, ensino de maneira acessível, menos acadêmica, desenvolvo aulas através de lives, rodas de conversa; e, por fim, na realização da pesquisa, que é tão importante, mas que é a parte que mais me desgasta, é algo que tem muito valor para o país, porém, não tenho investimento de bolsas em minha pesquisa e, durante muito tempo, fiquei sem orientação nenhuma. Esse é o cenário de lutar em meio às adversidades e, ainda sim, querer dar um retorno para a sociedade.

Quais são os outros impactos da ausência de investimento em pesquisa?

Jee: Mesmo com uma pandemia, uma grave crise de saúde, as pessoas não conseguem enxergar a necessidade de investimento em pesquisa. Não só sobre as causas, mas sobre a prevenção também. Investir em pesquisa é investir em nossas cidades, é investir no planejamento urbano, na melhora da qualidade de vida. São essas coisas que vão proporcionar cada vez mais trabalhos que possam contribuir com a sociedade.

Como a sua identidade influencia nesse processo de troca de aprendizados?

Jee: Um dos momentos mais especiais desse processo de aprendizado eu vivenciei aqui na Uneafro quando um aluno que até então utilizava o seu nome civil feminino, mas que conversava comigo sobre questões de transição. Então, essa interação veio através do meio de um processo de aprendizagem, isso, para mim, é muito valoroso. Se ele se vê em mim, em um espaço de educação, como professora, é algo muito importante. Se eu não puder ter essa representatividade na minha universidade, que eu me torne ela. E esse aluno me mostrou muito dessa representatividade que eu sempre busquei nesse processo.

Qual recado você daria para os seus alunos que estão passando por dificuldade nos estudos nesse momento?

Jee: Uma pessoa preta e periférica nunca entra na universidade sozinha, ela leva consigo a história de tantas outras pessoas junto. Os meus alunos e alunas vão levar com eles suas histórias e suas construções, vocês não estão sozinhas e sozinhos. O corpo de vocês é uma extensão de todo mundo que não conseguiu chegar até lá.

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LGBTQIA+ pelo “Fora, Bolsonaro: Nem de bala, nem de fome, nem de Covid!”

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Por: Caio Chagas

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O dia 16 de junho ficou marcado pela data que o Brasil atingiu a triste marca de 500 mil mortos e também pelas centenas de milhares de pessoas que ocuparam as ruas em todas as capitais para gritar “Fora, Bolsonaro”. Na cidade de São Paulo, a concentração na Avenida Paulista ocupou nove quarteirões das duas faixas da avenida. Em meio à lentidão da vacinação e do aumento das desigualdades, a população negra e LGBTQIA+ segue morrendo de um outro vírus, o da necropolítica. Em sua fala durante o ato, a vereadora Erika Hilton destacou a importância das mobilizações organizadas pela garantia da vida. “O governo Bolsonaro representa a política das capitanias hereditárias, a política colonialista, a política de morte, mas o brasileiro é um povo de vida, um povo de construção. Quem vai derrubar esse governo é aquilo que eles mais odeiam, as mulheres, a população negra e as LGBTQIA+”, concluiu.

Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), com base nos dados do SUS entre 2015 e 2017, mostram 24.564 notificações registradas de agressão contra a população LGBTQIA+ no período, o que expõe uma média de mais de 22 notificações diárias, ou seja, quase a cada hora. O país também segue como líder mundial em assassinatos a pessoas trans por 13 anos consecutivos. Segundo o relatório da ANTRA, em 2020, foram contabilizados 175 assassinatos de pessoas trans e travestis. Para Débora Dias, covereadora da mandata Quilombo Periférico, se posicionar contra Bolsonaro e lutar pela existência dos grupos minorizados “Ser LGBTQIA+ e se posicionar contra o governo Bolsonaro é diretamente defender a nossa vida, o nosso direito de existir, o bem viver e poder livremente vivenciar as nossas subjetividades”.

Débora Dias durante as manifestações pelo “Fora, Bolsonaro”  | Foto: Caio Chagas

 

Débora alerta que há um avanço das pautas conservadoras também no âmbito municipal, como a PL 813/2019 do vereador Rinaldi Digilio (PSL) que inclui no calendário municipal a Semana ‘Escolhi Esperar’, sugerindo a abstinência sexual como política pública de prevenção à gravidez precoce nas escolas. “Essa proposta está alinhada com o Ministério de Damares Alves, uma política que diz que protege a nossa juventude, mas é uma justificativa para controlar os nossos corpos”, finaliza.

Os ataques políticos contra a população também se deram na política estadual, reforça Lúcia Castro, ativista na luta pelos Direitos Humanos, LGBTQIA+, Cultura, Mulheres e Movimento Negro. Para ela, a comunidade LGBTQIA+ tem entendido que se não ocupar esses espaços vai continuar sofrendo violências e retrocessos, é um número muito ínfimo com relação à paridade representativa que a sociedade tem”.

Fazendo alusão ao Projeto de Lei 504/2020, criado pela deputada estadual Marta Costa (PSD) – que propunha a proibição de publicidade de materiais que contenham alusão a orientações sexuais e a movimentos de diversidade sexual relacionados a crianças e adolescentes, alegando que a população LGBTQIA+ poderia influenciar negativamente o comportamento da juventude – Lúcia reitera, “e aí a gente vê Janaína Paschoal (PSL) endossando essa proposta para aprovação com emendas e verbas. Esse exemplo põe em alerta a nossa representação em espaços já consolidados”.

O número de candidatos LGBTQIA+ na eleição de 2020 foi o maior já registrado, com 502 postulantes, dos quais 83 foram eleitos, segundo levantamento do movimento #VoteLGBT. A retirada de pauta do projeto se deu após Erica Malunguinho (PSOL) apresentar uma emenda ao texto, para que seja vedada a alusão de materiais que façam alusão a drogas, sexo e violências explícitas, e não a presença de LGBTQIA+. “Em todos os partidos, independente da ideologia, colocam a nossa identidade LGBTQIA+ com o sentido de preencher cotas e, nesse sentido, não potencializam financeiramente para que possamos competir em pé de igualdade com os caciques dos partidos”, completou Castro.

Lúcia Castro, militante LGBTQIA+, de direitos humanos e por igualdade racial  | Foto: Reprodução Instagram

 

Para ela, a ausência de especificações de identidade de gênero e a orientação sexual no CENSO levam a uma vulnerabilidade maior na comunidade Queer. “Se a gente não consegue ter um recorte da porcentagem da população que é gay, lésbica, bissexual, não binárie, intersexo ou transexual, como serão feitas políticas públicas para essa população?”, a ausência de dados científicos é uma agenda do governo Bolsonaro, aponta. “A gente sabe porque Bolsonaro não deixou orçamento para o CENSO. A sociedade é marginalizada pelo Presidente da República, ele destila ódio contra a maioria da população. Ele se elegeu com o ódio direto para os corpos negros, para os corpos LGBTs e para os corpos das mulheres”.

Lúcia expõe a realidade de preconceitos dentro da própria comunidade LGBTQIA+. “A gente vê comunidades com preconceitos com relação ao racismo, não reconhecendo pessoas negras nesses processos da sociedade, e fazendo piadas racistas. Precisamos cruzar essas informações e formar para dentro da comunidade também”, da mesma forma, ela aponta que “uma família negra vai acolher os seus quando sofrerem racismo, somos unidos pela doloridade causada pelo racismo, mas quando a orientação desse indivíduo é descoberta, ele vai para a rua”.

Finalizando, a ativista reforçou que a transformação virá da conscientização. “As pessoas naturalizaram que bater em homossexual é normal, quem elegeu Bolsonaro é quem colocou as pessoas LGBTs para fora de casa devido a sua orientação, é quem impediu que pessoas trans ou travestis participassem da ceia de Natal. Se a gente quer falar em derrotar Bolsonaro, a gente tem que conscientizar essas pessoas sobre  o quanto isso é errado”.

 

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Posse Uneafro no CMDJ

 

No sábado (14), a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania realizou no Centro Cultural São Paulo a posse dos jovens eleitos para representar o Conselho Municipal dos Direitos da Juventude.

 Phelipe Nunes e Stephanie Felício, representantes eleitos da Uneafro Brasil para a cadeira da juventude negra, foram recebidos com um festejo que reuniu a bateria do Bloco Eureca e por militantes da Uneafro.

 A diplomação aconteceu na sala Paulo Emílio do CCSP, que oficializou um novo ciclo de conselheiros que atuará no acompanhamento de pautas voltadas à juventude na cidade de São Paulo.

Clique aqui para assistir o vídeo do festejo de posse feito pela TV Uneafro.

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ATO CONTRA O RACISMO EM LIMEIRA

 

O Movimento Negro, com apoio de lideranças políticas e organizações de direitos humanos, promoveram um ato no centro da cidade de Limeira, na tarde de ontem (15), em frente ao Assaí Atacadista, em protesto por conta do episódio de racismo contra Luiz Carlos da Silva, que estava saindo da loja quando foi acusado por um segurança de ter furtado itens do supermercado.

 Luiz foi obrigado a tirar as roupas para provar que não tinha furtado nada. As grandes corporações, empresas e comércios são espaços de práticas racistas o tempo todo.

 Mas o silêncio acabou! Militantes da Uneafro Brasil , que por sua vez integram a Coalizão Negra Por Direitos, se somaram.

 Contra o Racismo, por todos os meios necessários!

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Poesia: ainda ecoando os tambores

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A obra-prima de não ficção de um dos escritores mais brilhantes do século XX sobre raça e identidade. Na nota introdutória deste volume, James Baldwin, aos 31 anos, se dá conta do momento mais importante de sua formação, quando se viu obrigado a perceber que a linha do seu passado não levava à Europa, e sim à África.

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Doutor Gama é baseado na biografia de Luiz Gama, um dos personagens mais importantes da história brasileira, homem negro que utilizou as leis e os tribunais para libertar mais de 500 escravos. Nascido de ventre livre, Gama foi vendido como escravo aos 10 anos de idade para pagar dívidas de jogo de seu pai. Mesmo como escravo, se alfabetizou, estudou e conquistou sua própria liberdade, se tornando um dos mais respeitados advogados de sua época, um abolicionista e republicano que inspirou um país inteiro.

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Você é professor ou aluno da UNEafro, é da quebrada, curte e faz arte negra e periférica? Dê um salve!

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Mande um e-mail para jornaldauneafro@gmail.com e mande seu trabalho aqui para toda a nossa comunidade ver!

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É com imensa tristeza que a Uneafro Brasil informa o falecimento do nosso irmão Thiago Marcelino, 39 anos, companheiro da nossa irmã Luana Vieira, coordenadora do Núcleo Pagode Na Disciplina, no Jardim Miriam, Zona Sul, uma das regiões com maior população negra da cidade de São Paulo.

Durante todo o período de pandemia estavam juntos na linha de frente das entregas de cestas básicas para as famílias do território e no preparo de comida para a montagem de marmitas entregues todos os dias, de segunda a segunda. Foi lá também que Thiago construiu sua vida, criou seus filhos e edificou a sua comunidade de samba que, há quase 6 anos, traz alegria e lazer para todos que ali vivem. Assim, perdemos não apenas um companheiro de linha de frente no combate à Covid-19 no Brasil, mas também um pai, um marido, um amigo, um irmão, militante do movimento negro, músico e sambista.

Thiago foi um dos idealizadores do Pagode na Disciplina, comunidade de samba em que tocava pandeiro. Antes da pandemia, o samba acontecia no último domingo de cada mês e reunia centenas de pessoas na rua da zona sul de São Paulo. Com os instrumentos silenciados, o samba continua ajudando a quebrada, aquela que dividia a rua com o samba, todos os domingos. Esse espaço de referência também é biblioteca, cursinho comunitário da Uneafro Brasil para ingresso de jovens na universidade e uma imensa família, aquela que nasce e perdura em nome do samba.

Agradecemos ao Thiago por sua luta incansável pela alegria do partido alto e por ajudar milhares de famílias negras e periféricas. Toda solidariedade à comunidade Pagode na Disciplina e à sua família, que é nossa também, todo o nosso amor e amizade eterna. Descanse em paz, companheiro.

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Núcleo Virtual

Para tentar atender nossos alunos durante a pandemia, a UNEafro está lançando um Núcleo Virtual que deve começar suas atividades na primeira semana de junho.

Professores de diversos núcleos se juntaram para produzir material e ajudar os alunos nas atividades em um espaço virtual.

Enquanto seguimos tentando adiar o ENEM, fazemos também o possível para preparar os alunos de ensino médio nas periferias.

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Colabore Conosco

A principal missão da UNEafro é tirar o corpo negro e pobre da linha do tiro, do contingente encarcerado pelo estado, da fila do hospital e dos números das estatísticas da violência. Para isso, desenvolve ações que buscam oferecer oportunidades de estudo e trabalho em comunidades negras e pobres.

Você pode fazer parte e ser responsável por esse importante trabalho. Doe!

Banco do Brasil
Agência: 4054-1 | CC: 285.078-8
Em nome da Associação Franciscana DDFP
CNPJ: 11.140.583/0001-72

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Expediente: Edição: Caio Chagas, Jéssica Ferreira | Diagramação: Gabriela Bosshard | Revisão: Renata Toni | Contato: jornaldauneafro@gmail.com

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